[Análise] Samsung Galaxy Note 4

Em 2011, quando a Samsung revelou a sua nova aposta no segmento móvel, com o primeiro Galaxy Note, muitos foram os críticos que disseram que era um telefone muito grande e que era uma moda passageira. Quase quatro anos depois, com a quarta iteração do Note, podemos dizer, com toda a segurança, que os ecrãs grandes estão aqui para ficar.

Design

No que toca ao design, a Samsung deu resposta à maior crítica de que era alvo a cada lançamento de um novo topo de gama: o plástico. Viu-se com o Galaxy Alpha que a Samsung queria mostrar que sabe fazer telemóveis em metal e, apesar de o corpo do Note 4 não ser totalmente de metal, a verdade é que esse material lhe foi adicionado nos locais cruciais. Toda a borda lateral do smartphone é feita em alumínio, assim como os botões laterais de power e controlo de volume.

A utilização de metal nesta parte estrutural do telemóvel confere uma rigidez incomparável com o que o plástico conseguia oferecer no Note 3. Estas alterações, a nível de materiais utilizados, dão ao Note 4 o que os utilizadores estavam à muito a pedir à Samsung: um telemóvel com uma qualidade de construção que correspondesse ao preço que é pedido.

Contudo, a Samsung não se esqueceu que também sabe utilizar plástico. Toda a capa traseira é feita de plástico com a tradicional textura “Faux-Leather”.

A Samsung foi bastante inteligente ao optar por manter o plástico na capa. Ao fazer isto manteve a capa removível, o que permite que a bateria o seja também. Por outro lado, temos a questão dos níveis de aderência. Ao utilizar o plástico com esta textura na parte de trás, temos níveis de aderência bastante mais elevados do que teríamos se o Note 4 fosse todo de metal. Isto confere mais segurança na utilização, o que é um aspeto importante quando estamos com um telemóvel deste tamanho na mão.

Na parte da frente temos outra novidade na gama Note, algo a que a Samsung chama de Vidro 2.5D. Isto significa que o vidro curva de forma suave em todas as suas bordas. Apesar de ser apenas um detalhe – que, inicialmente, me parecia irrelevante - durante a minha utilização apercebi-me que, para além de dar uma sensação muito boa ao toque, também serve para completar a sensação “premium“ que o resto do telemóvel transmite ao utilizador.